Burn After Reading
Título em Português: “Destruir depois de ler”
Local: Dolce Vita Coimbra
Sessão: 00h (sala 5)
Realizador: Ethan Coen e Joel Coen
Argumento: Joel Coen e Ethan Coen
Género: Comédia, Crime
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Dia 8 de Outubro de 2008. O relógio marca as 00h. Com um corneto de nata na mão, (o que é sempre uma opção para diferir das pipocas usuais) dirigi-me à sala de cinema com a Sara, para ver o mais recente filme dos Coen: “Destruir depois de Ler”. Hum…
Impressões?! Primeiro não é o meu género de filme, mas isso não implica à partida que coloque na reciclagem com um simples mover de cursor. O filme tem um enredo que por ser complexo, leva-nos a reflectir e formular quem é quem no filme, e como é que no final uma interacção pode resultar num fascinante encerramento dos factos. A comédia serve de balanço do filme, não num “scary movie” kind of way” mas sim num humor mais negro, o que acaba por ser brilhante. Ver uma CIA completamente desinformada e com uma actividade disfuncional, onde os escritórios pareciam mais pequenas arrecadações, simplesmente desprovidas das usuais vassouras e produtos de limpeza que normalmente nelas se encontram, é simplesmente espectacular. Em seu lugar, temos uma mesa, e algumas cadeiras…. E claro o emblema dos serviços secretos, para que exista uma localização e identificação do que é pretendido na narrativa.
Poder-se-á dizer que parodiamos uma América paranóica na expiação, onde os personagens vivem constantemente numa posição de observados, ou de observadores. Vemos a existência de um segredo e a sua sobrevalorização. Assim como o proveito pessoal adjacente, que conduzirá mesmo à traição da pátria, se assim for preciso, e passamos a vender ao inimigo informações supostamente altamente secretas. Sim, porque estamos a falar aqui, de fazer de tudo para conseguir realizar umas cirurgias plásticas.
O filme inicia com este fantástico genérico, (até parece que estamos a fazer uma pesquisa no Google Earth, digo eu a brincar.) Uma qualidade muito porreira, que introduz o espaço e consequentemente os primeiros factos que vão conduzir a história.
Primeiro: um agente da CIA é despedido (demite-se, quando vê que o estão a colocar na rua).
Segundo: Sem mais nada para fazer, o ex-agente resolve escrever as suas memórias.
Terceiro: o casamento dele já viu melhores dias
Quarto: um ginásio, Brad Pit, e uma gaja que quer melhorar as suas qualidades físicas
Quinto: George Clooney um engatatão e muito atlético.
Quando o suposto manuscrito de memórias (com detalhes secretos) cai nas mãos de Chad Feldheimer (Brad Pit) e Linda Litze (Frances McDormand), surge a hipótese de conseguir algum dinheiro em troca da informação. O extravio de informações secretas, leva a CIA a procurar resolver a situação resolvendo enviar um agente para tratar do assunto.
Temos presente um jogo maléfico, construído com um humor inteligente. Não dá para rir às gargalhadas. O que temos é um riso mais profundo que resulta da reflexão e processamento das situações. Ok…. Também existem cenas onde o riso é provocado através de uma acessibilidade mais imediata (cadeira com um mecanismo peculiar (pénis)).
(Atenção Spoilers!!)
Melhor: a surpresa de ver a personagem interpretada por Brad Pit a ser baleada.
Pior: lentidão narrativa, no início. (Ou então é mesmo do género, e eu não aprecie muito)
Impressões?! Primeiro não é o meu género de filme, mas isso não implica à partida que coloque na reciclagem com um simples mover de cursor. O filme tem um enredo que por ser complexo, leva-nos a reflectir e formular quem é quem no filme, e como é que no final uma interacção pode resultar num fascinante encerramento dos factos. A comédia serve de balanço do filme, não num “scary movie” kind of way” mas sim num humor mais negro, o que acaba por ser brilhante. Ver uma CIA completamente desinformada e com uma actividade disfuncional, onde os escritórios pareciam mais pequenas arrecadações, simplesmente desprovidas das usuais vassouras e produtos de limpeza que normalmente nelas se encontram, é simplesmente espectacular. Em seu lugar, temos uma mesa, e algumas cadeiras…. E claro o emblema dos serviços secretos, para que exista uma localização e identificação do que é pretendido na narrativa.
Poder-se-á dizer que parodiamos uma América paranóica na expiação, onde os personagens vivem constantemente numa posição de observados, ou de observadores. Vemos a existência de um segredo e a sua sobrevalorização. Assim como o proveito pessoal adjacente, que conduzirá mesmo à traição da pátria, se assim for preciso, e passamos a vender ao inimigo informações supostamente altamente secretas. Sim, porque estamos a falar aqui, de fazer de tudo para conseguir realizar umas cirurgias plásticas.
O filme inicia com este fantástico genérico, (até parece que estamos a fazer uma pesquisa no Google Earth, digo eu a brincar.) Uma qualidade muito porreira, que introduz o espaço e consequentemente os primeiros factos que vão conduzir a história.
Primeiro: um agente da CIA é despedido (demite-se, quando vê que o estão a colocar na rua).
Segundo: Sem mais nada para fazer, o ex-agente resolve escrever as suas memórias.
Terceiro: o casamento dele já viu melhores dias
Quarto: um ginásio, Brad Pit, e uma gaja que quer melhorar as suas qualidades físicas
Quinto: George Clooney um engatatão e muito atlético.
Quando o suposto manuscrito de memórias (com detalhes secretos) cai nas mãos de Chad Feldheimer (Brad Pit) e Linda Litze (Frances McDormand), surge a hipótese de conseguir algum dinheiro em troca da informação. O extravio de informações secretas, leva a CIA a procurar resolver a situação resolvendo enviar um agente para tratar do assunto.
Temos presente um jogo maléfico, construído com um humor inteligente. Não dá para rir às gargalhadas. O que temos é um riso mais profundo que resulta da reflexão e processamento das situações. Ok…. Também existem cenas onde o riso é provocado através de uma acessibilidade mais imediata (cadeira com um mecanismo peculiar (pénis)).
(Atenção Spoilers!!)
Melhor: a surpresa de ver a personagem interpretada por Brad Pit a ser baleada.
Pior: lentidão narrativa, no início. (Ou então é mesmo do género, e eu não aprecie muito)
4 comments:
Parece-me bem....um filme com o Sr. Clooney é sempre uma boa escolha! LOL
he, he.. tens razão! :D
Para mim o melhor mesmo é a música. pum pum pum PUM PUM PUM PUMMMM - e não acontece nada. :D
yeeeeeeee! música maléfica! LOOL
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